segunda-feira, 30 de abril de 2012

Oposição lança nova investida contra Rands e João da Costa

Três pré-candidatos da oposição à Prefeitura do Recife (PCR) protocolaram na 5ª Zona da Justiça Eleitoral duas representações contra os postulantes da prévia interna do PT: o prefeito João da Costa e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands. Munidos com vídeo e fotografias que mostram supostos atos de campanhas antecipadas, os deputados Raul Henry (PMDB) e Mendonça Filho (DEM), além do ex-ministro Raul Jungmann (PPS), pedem ao Judiciário a suspensão da primária do PT. Além dos postulantes, as vereadoras Priscila Krause (DEM) e Aline Mariano (PSDB) subscreveram o documento. As matérias estendem a culpa ao Partido dos Trabalhadores, acionando a legenda como coautor.
De acordo com o advogado do DEM, Ramiro Becker – responsável por confeccionar as peças jurídicas – a oposição teve acesso a um vídeo da caminhada de Maurício Rands, realizada há 15 dias,
 em Brasília Teimosa, em que mostra o petista fazendo promessas à população, caso vença a eleição no PT e, posteriormente, o pleito de outubro. “Uma pessoa entregou um vídeo no DEM e as imagens mostram claramente o pré-candidato Maurício Rands já fazendo promessas de campanha, como construção de praças no bairro”, detalhou Becker.
A denúncia contra ao prefeito do Recife é referente a um adesivo colocado no veículo do vereador Jairo Brito (PT) – que é cunhado de João da Costa -, que pede votos para o gestor do Recife na prévia
 do partido. “Esse carro circula a cidade inteira e o adesivo acaba atingindo um público maior do que os filiados ao PT, como o eleitorado do Recife”, explicou Ramiro Becker.
O pedido de liminar sugere a suspensão da eleição interna do PT e a proibição de atos que extrapolam o que está previsto na legislação eleitoral. “O que queremos é que eles (os pré-candidatos do PT) cumpram o que determina a lei. Os atos que Rands e João da Costa promoveram extrapolaram os muros do partido e atingiram outros eleitores”, condenou o advogado do DEM. Além das punições, a oposição cobra a aplicação de uma multa, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 25 mil.
A matéria deverá ser apreciada pelo juiz Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho, que responde pela área. A expectativa da oposição é que a sentença deva sair em até 15 dias.

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