domingo, 2 de setembro de 2012

Jornalista sírio visita reduto de apoio a Assad em Damasco

Áreas como esta ainda são consideradas redutos de apoio ao presidente da Síria.

Apesar de ter uma reputação de ser um bairro seguro, o jornalista teve muita dificuldade logo de início para encontrar um táxi que o levasse da praça Umayyad, no centro, para o bairro de al-Mazzeh 86.
"Estas são áreas alauítas e nós podemos ser sequestrados ou mortos", disse um motorista de táxi.
Os moradores deste bairro são famílias de militares e membros das forças de segurança do governo, que também são alauítas na maior parte dos casos.
Nas ruas de al-Mazzeh 86 é possível ver propagandas, cartazes e retratos de Assad em todos os lugares, além de frases de apoio ao presidente sírio escritas em muros.
"Esta área representa o ponto mais importante do regime", afirmou Saed, advogado, filho de um membro da liderança do Exército sírio e morador do bairro. "Não vejo nenhum sinal de divergências no Exército e nem entre as autoridades. Eles formam um único punho agora. É difícil se infiltrar entre eles."

Bairro tranquilo

De acordo com o advogado Saed existem cerca de 500 mil alauítas em Damasco, sendo que a população total da capital síria é de cerca de 2 milhões de pessoas.
A maior parte dos moradores de Damasco é muçulmana sunita.
Os alauítas são parte de uma seita xiita heterodoxa e os alauítas da Síria, mais especificamente de Damasco, formam o núcleo do governo. A família toda de Bashar Al-Assad, que governa o país desde a década de 70, é alauíta.
Os casos de violência sectária entre a minoria alauíta e a maioria sunita levaram ao aumentou do medo de ataques entre os alauítas. Mesmo assim, a vida nos bairros desta minoria em Damasco segue normal, como se não houvesse conflito nenhum no país.
O bairro alauíta de al-Mazzeh 86 é uma vizinhança de classe média na qual crianças brincam em ruas limpas, adolescentes passeiam e moradores fazem compras até tarde da noite. Mas tudo muda quando os moradores precisam sair do bairro.
"Há um crescente medo entre as pessoas e elas não se sentem seguras fora daqui. Se preciso sair desta área, tento evitar ruas mais estreitas e não fico até tarde", afirmou Saed.
Apesar de ter uma reputação de ser um bairro seguro, o jornalista teve muita dificuldade logo de início para encontrar um táxi que o levasse da praça Umayyad, no centro, para o bairro de al-Mazzeh 86.
"Estas são áreas alauítas e nós podemos ser sequestrados ou mortos", disse um motorista de táxi.
Os moradores deste bairro são famílias de militares e membros das forças de segurança do governo, que também são alauítas na maior parte dos casos.
Nas ruas de al-Mazzeh 86 é possível ver propagandas, cartazes e retratos de Assad em todos os lugares, além de frases de apoio ao presidente sírio escritas em muros.
"Esta área representa o ponto mais importante do regime", afirmou Saed, advogado, filho de um membro da liderança do Exército sírio e morador do bairro. "Não vejo nenhum sinal de divergências no Exército e nem entre as autoridades. Eles formam um único punho agora. É difícil se infiltrar entre eles."

Bairro tranquilo

De acordo com o advogado Saed existem cerca de 500 mil alauítas em Damasco, sendo que a população total da capital síria é de cerca de 2 milhões de pessoas.
A maior parte dos moradores de Damasco é muçulmana sunita.
Os alauítas são parte de uma seita xiita heterodoxa e os alauítas da Síria, mais especificamente de Damasco, formam o núcleo do governo. A família toda de Bashar Al-Assad, que governa o país desde a década de 70, é alauíta.
Os casos de violência sectária entre a minoria alauíta e a maioria sunita levaram ao aumentou do medo de ataques entre os alauítas. Mesmo assim, a vida nos bairros desta minoria em Damasco segue normal, como se não houvesse conflito nenhum no país.
O bairro alauíta de al-Mazzeh 86 é uma vizinhança de classe média na qual crianças brincam em ruas limpas, adolescentes passeiam e moradores fazem compras até tarde da noite. Mas tudo muda quando os moradores precisam sair do bairro.
"Há um crescente medo entre as pessoas e elas não se sentem seguras fora daqui. Se preciso sair desta área, tento evitar ruas mais estreitas e não fico até tarde", afirmou Saed.

Famílias separadas

Abu Ali, outro general do Exército sírio de 43 anos, enviou a família para uma área no litoral considerada um refúgio para os alauítas na Síria depois que um atentado suicida matou membros importantes do governo em Damasco em junho.
O militar, que permaneceu na capital, afirma que esta medida dá a ele a liberdade para lutar pela "liderança política" contra "aqueles terroristas".
Comandando uma brigada que participou do ataque ao bairro de al-Midan em Damasco em julho, Abu Ali afirma que ele e os outros militares estão lutando para "manter a união nacional e evitar a divisão".

"Estamos nos defendendo de um ataque cruel vindo dos países do Golfo, que estão dando apoio aos jihadistas", afirmou.


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