segunda-feira, 18 de março de 2013

Eduardo Campos lembra a Dilma que PSB integra coalizão do governo


Numa clara demonstração de que não aceitou a provocação da presidente Dilma Rousseff (PT), sobre a necessidade de fortalecer o governo de coalizão, o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, endureceu o tom e reagiu às declarações da mandatária petista. Em resposta, o líder socialista cravou que seu partido ajudou a eleger gestora, em 2010, e que a sigla renunciou a possibilidade de ter uma postulação própria com o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), em favor do PT. Durante posse dos três novos ministros, no sábado (16), Dilma frisou que é preciso manter as forças políticas unidas, em menção ao provável voo nacional de Campos, em 2014.
“Nós ajudamos a eleger (o governo). O PSB renunciou a possibilidade de ter uma candidatura própria, no primeiro turno de 2010, para ajudar o governo. O PSB participa do governo. Em dois anos, todas as votações importantes o comportamento do PSB é o de um partido que mais ajudou a presidente Dilma, sobretudo nas questões polêmicas, como o Código Florestal”, sentenciou Eduardo Campos, recordando que parte da base aliada votou contra a visão da petista. Sobre a DRU, o socialista sacramentou que o PSB foi solidário à petista, quando o PT sinalizava ter de dificuldades de aprovar a matéria. “Nossa posição é de solidariedade”, simplificou.
Eduardo Campos, novamente, salientou a necessidade de fazer debates estratégicos em prol do Brasil. “Nós precisamos discutir o Brasil. Não pode ser porque incomodou nem podemos tratar com tolerância aqueles que querem fazer debate sobre visão estratégica do Brasil. É somente isso. Nós vamos fazer de maneira serena, porque é da nossa tradição a serenidade e bom senso, mas a coragem também de enxergar adiante”, cravou o socialista.
No sábado, ao ressaltar a missão que os novos ministros terão pela frente nas pastas de Agricultura, Trabalho e Aviação Civil, a presidente Dilma Rousseff destacou a necessidade de fortalecer a diversidade das forças que sustentam um governo de coalizão. “Muitas vezes, algumas pessoas acreditam que a coalizão é algo do ponto de vista político incorreto”, alfinetou a mandatária petista. 

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