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Diabéticos têm na prevenção o principal mecanismo de defesa contra os problemas bucais. A regra, aliás, não abre exceção e possui validade universal entre pessoas de todas as idades, pertencentes ou não a grupos de risco. Escovação adequada, uso de fio dental e tratamento precoce garantem vida longa aos dentes. Mais do que isso: tornam positivos convívio social e autoestima.
“O problema é do tamanho que o paciente vê. Ter os dentes escuros ou tortos para uma pessoa não é motivo de desconforto. Outra deixa de sorrir, de falar, fica introvertida, transtornada”, relata o ortopedista facial Lauro Bezerra Neto, presidente da Associação Brasileira de Ortodontia/Pernambuco. A prevenção hoje ainda é um problema, embora bem menor que anos atrás, garante. “Houve uma melhora, uma evolução, especialmente entre as crianças. O grande problema está nos adultos, e de todas as classes sociais”, alerta.
Ilustração: Ministério da Saúde
Problemas estéticos e de saúde são relatados em pé de igualdade ao cirurgião-dentista pelos pacientes. Tecnologia e acessibilidade sofisticaram a solução da maioria das queixas. Clareamento dentário, restaurações, halitose e implantes se aperfeiçoaram, enquanto tratamentos para ronco e para dor muscular revolucionaram a terapia.
“Há três anos sequer se falava nos aparelhos de ronco. O que existia era ineficaz. De dois anos para cá, pacientes com dor muscular ou articular vêm aplicando botox com finalidade terapêutica para que haja relaxamento da musculatura. A taxa de sucesso dos tratamentos é alta e devolve o bem estar às pessoas”, diz o ortopedista facial.
Fonte: Paula Schver
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